quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

SÓ PRA COLOCAR AS COISAS EM PERSPECTIVA...




Somos feras.
Somos o orgulho da criação!!!

É, MCeQIL, pertencemos ao grupo de seres vivos conhecido como Homo Sapiens (não, caríssima ex-presidentA... não existe Mulher sapiens...)

Tem uns que dizem, inclusive, que ultrapassamos essa coisa de “Homo Sapiens”. Seriamos, hoje, Homo sapiens sapiens!!!

Feras!!!

Lemos e escrevemos; chegamos na lua; conduzimos veículos supermodernos; voamos de um lado para outro do mundo; carregamos, no bolso, um computador que permite falar com qualquer um; cozinhamos nossa comida sem fogo; bebemos coisas esquisitas, pretas, com bolhinhas; matamos nossos inimigos a distancia, puxando um gatilho ou apertando um botão; vemos televisão via satélite; a cada dia desvendamos um dos segredos do universo; compramos o bife nosso de cada dia no açougue da esquina; vestimos roupas adequadas ao frio ou calor que sentimos; usamos sapatos, tênis, chinelos e (credo) até sandálias havaianas e “crocs”; curamos nossas doenças com remédios que vem em comprimidos; moramos empilhados uns em cima dos outros; marcamos nossos compromissos usando relógios movidos a bateria; localizamos-nos no mundo usando GPSs; imprimimos em 3D!!!

Cara, como somos bons!!!

Tá.
Mas vamos pensar um pouquinho.
Será que somos tão bons assim mesmo?

Ora, MCeQIL Sapiens, conta aí pra nós: dessas coisas que eu citei, QUANTAS FOI VOCÊ QUE INVENTOU?
Ou quantas de coisas você REALMENTE sabe usar?

E, quer saber?
Não somos tão bons assim.
Dúvida?

Pense no seguinte: imagine que você voltou no tempo. Até a pré historia. Lá atrás...
Você não levou nada. Nadinha. Chegou lá peladão.
Você precisa arrumar roupa.
Pra isso, precisa matar um bicho grande, pra poder usar a pele. 
A boa notícia é que se você matar o tal bicho, você já arruma comida também.
Mas como matar o bicho?
Precisa de um arco e flecha.
De madeira. Que você tem que cortar, sem possuir um machado, uma faca, ou mesmo um canivetinho suíço.

Sem contar que não tem a corda pra fazer o arco.
Da pra fazer a corda do arco com o tendão (com o que?) do bicho que você irá matar com o arco e flecha que você irá fazer com o tendão dele.
Uma impossibilidade lógica portanto.

E a flecha?
Como fazer a ponta de metal?
Ou de pedra?
Onde arrumar as penas para dar direção à flecha?

Ok.

Faça uma lança.
É mais simples!
Um pedaço de pau, com a ponta endurecida no fogo.
(Nem vou falar, de novo, que você não tem um machado, uma faca, ou mesmo um canivetinho suíço pra cortar o pedaço de pau.)

Só vou falar que você tem que fazer fogo.
Sem isqueiro.
Sem fósforos.
Sem álcool.

Esquece a roupa e se concentre na comida.

Vamos pescar!!!
Afinal, adoramos peixe cru.

Cadê a vara de fibra de carbono?
A linha multifilamento?
O molinete com um porrilhão de rolamentos?
A caixa com um monte de iscas artificiais?

É... Tá ficando difícil viver nessa tal de pré historia...

Mas, adivinhe?
Se você está aqui, lendo isso que escrevi, é porque algum ancestral seu, que viveu lá naquela época, CONSEGUIU FAZER TUDO ISSO!!!
E ensinou os filhos.
Que ensinaram os seus filhos...

Até que chegamos aqui hoje.

Preocupados com o aquecimento global e com a explosão demográfica.
E se “grafite” é ou não “arte”.
Se devemos ou não censurar marchinhas de carnaval.

Na verdade, MCeQIL Sapiens, você é um tremendo mané, cheio de mimimi, incapaz de sobreviver sozinho.


Recolha-se a sua insignificância.



E quanto tiver um tempinho, veja se aprende a fazer fogo com dois pauzinhos...


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